É notícia hoje a promoção de uma mulher a general de quatro estrelas do exército norte-americano. No país que elegeu pela primeira vez um afro-americano para a presidência, a super das super potências mundiais, as mulheres continuam a sua laboriosa luta contra a discriminação. Ann Dunwoody é uma delas, numa instituição que conta com 21 oficiais generais do sexo feminino, a maioria das quais de uma estrela. Digam lá se esta fotografia, tão espontânea, seria a escolhida se o general fosse do sexo masculino…
A lembrar: a luta das sufragistas norte-americanas começou após a abolição da escravatura. Ou seja…
4 comentários
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Novembro 15, 2008 às 2:18 pm
Só Maria
claro que não, menina tangas, estaria ali uma foto com um carrancudo ou uma carrancuda qualquer pois com a tropa não se brinca! 😀
só porque foi eleito um afro-americano para a casa branca, não vamos tomar a árvore pela floresta!… ainda há muito por desbravar, num país profundamente racista, discriminador e que desrespeita todos os dias os mais elementares direitos dos seres humanos, não só dentro das suas fronteiras, como fora… estou a pensar nos direitos da mulher, no KKK que nos dias de hoje ainda inicia novos membros e persegue os seus alvos, estou a pensar nas diversas propostas que foram aprovadas pelo país, tal como a Prop8 na Califórnia, estou a pensar em Guantanamo e nas prisões no Iraque.
Novembro 16, 2008 às 2:22 pm
Maldonado
Não sabia desta novidade. 😀
É um importante marco na Instituição Castrense (vulgo tropa) americana, pois apesar de ter permitido o acesso a mulheres há bastantes anos, elas nunca ascendiam a cargos tão elevados. A mulher é tão capaz como o homem de cumprir os deveres militares. Aliás, tenho um post sobre um caso interessante na Grã-Bretanha:
http://a-terceira-via.blogspot.com/2008/10/uma-mulher-de-armas.html
Nos E.U.A. as mentalidades estão a mudar, pelos vistos. Cá ainda continuamos a ser o povo rude e iletrado que sempre fomos antes do 25 de Abril, embora com mais canudos, PC’s, telemóveis e roupas de marca… 😐
Novembro 16, 2008 às 2:53 pm
tangas
os direitos humanos têm género, menina só maria. há um livrinho interessante sobre a reviravolta sofrida na sociedade ocidental quando começaram as invasões bárbaras. chama-se o cálice e a espada e aconselha-se a sua leitura. pode ler uma introdução aqui.
Novembro 16, 2008 às 2:58 pm
tangas
olá maldonado. já tinha lido esse seu post.
a mulher é tão capaz como o homem, assim como o homem é tão capaz como a mulher, entendida a vontade e a necessidade de o ser.
quanto às mentalidades, também mudam em portugal. infelizmente, os políticos é que tardam na mudança. não foi o pikeno obama que mudou coisa alguma nos eua, mas sim as pessoas que mudaram e tornaram possível um obama na casa branca.